
de moi...
És apenas um eu já distante e pequeno,
imaturo e pulsante...
ao qual reservo amor por quem já fui.
Toldas a alma ao te sentires altivo e confiante,
num escárnio de queda serás nada... pó.
Prisioneiro de vontades não vividas,
prisioneiro de paradigmas e dicotomias,
prisioneiro de emoções, sentimentos e falhas...
prisioneiro de preconceito alheio e teu...
Escondes-te por detrás de véus rasgados que com o tempo irão voar...
Tenho compaixão de mim...
Como poderia não te amar se te entendo...
És um pequeno Auto de moi...
Que já vivi e sei como acabará.
(Bríggida Almar 2013)
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