12/01/2013

Auto de moi...

Fraquezas de mim "carnadas" em ti,

de moi...

És apenas um eu já distante e pequeno,
imaturo e pulsante...

ao qual reservo amor por quem já fui.

Toldas a alma ao te sentires altivo e confiante,

num escárnio de queda serás nada... pó.

Prisioneiro de vontades não vividas,
prisioneiro de paradigmas e dicotomias,
prisioneiro de emoções, sentimentos e falhas...
prisioneiro de preconceito alheio e teu...

Escondes-te por detrás de véus rasgados que com o tempo irão voar...
Tenho compaixão de mim...

Como poderia não te amar se te entendo...

És um pequeno Auto de moi...
Que já vivi e sei como acabará.

(Bríggida Almar 2013)


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