Era uma vez uma Moira,
que chorava, chorava, chorava sem parar…
Moira encantada de luz,
mas sem igual para a partilhar.
Diziam que era a Moira doente,
encantada de dor,
mas era apenas crente,
Em encontrar o verdadeiro ardor.
Moira alegre, moira sedenta,
Moira que era apenas gente,
de dia ofuscava plena,
de noite voltava a moira chorona e doente…
E sonhava, sonhava, sonhava sem parar…
Acreditava a Moira o seu ardor encontrar,
a Moira amava sem ver,
mas sofria por não queimar.
E cantava, cantava de dia sem parar…
na eterna estrela,
de real,
o seu sonho se tornar.
Ai a Moira doente,
que amava sem ver,
sofreu tanto por amor,
que apenas amor pôde ser.
Fitou as estrelas,
sem saber como ainda mais brilhar,
todo o amor interno e externo não lhe chegava,
a Moira ardente,
que esperava o seu igual ardor,
espera eternamente queimar,
e ser finalmente queimada,
espera eternamente queimar,
e ser finalmente queimada,
mesmo sem parar de brilhar.
Diziam ser a Moira,
doente por esperar,
doente por esperar,
mas a moira amava,
Mesmo sem parar de brilhar...
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