12/29/2008

E vem devagar...


Como poderia eu imaginar? Como poderia eu recusar um sorriso? Vens devagar como a brisa, rápidamente como o fogo, suavemente como o mar e começas a te enraizar fortemente como uma árvore na terra...e vem devagar...e vem devagar!

Dark Waltz

12/25/2008

12/21/2008

Individualismo Pós-moderno


Abro a porta e fecho, e volto a abrir para fechar...as memórias são diferentes, as memórias são diferentes, e por mais que tente, os demónios não saiem da minha cabeça tão sedenta de ilusão e sonho...mas num anel de fogo enfrento todos os desafios com um encolher de ombros, sem olhar para trás, sem olhar para trás...a praxis desta realidade nua e crua elevou-me a uma dimensão pós-moderna e individualista, quero me realizar, quero viver!
Viver!
Sem cair no narcisismo a que esta sociedade me obriga...

Lift

11/17/2008

The architect ( for you ;) special "one" )

Catártese


Poderei talvez dizer que neste momento encontro-me em catártese emocional, será por pouco tempo espero...deixei de viver em ilusão, passei pela desilusão, é positivo...dou graças ao "agora", por não cair novamente num padrão de desleixe, num padrão de negativismo que não me pertencia. O melhor de tudo é que a minha primeira análise foi a correcta ( um ser manipulador e enganador ), mas... a minha insegurança proporcionou que mais uma vez ignorasse a minha voz interna. Dou graças por não me envolver novamente com um obssessor, cuja intenção apenas seria absorver a minha essência, apagar a minha existência através do sofrimento causado através da culpa, não existente na realidade, ou mágoa. Libertei-me nem sei bem como... talvez já a minha própria vivência no dia a dia seja uma defesa, ainda bem! Ainda bem...Skalibur!!!!

9/20/2008

9/18/2008

Um erro...


Dói quando erramos por vontade, quando erramos a saber que vamos errar...um erro que não pode ser apagado com uma borracha e que nos condena a alma, o espírito, a mente...um erro consequente de algo que afinal... não esperava! Que não tive...um erro de carência, de vontade, de apenas sentir o meu ser vivo...um erro que agora assumo. Um erro condenado infindávelmente por quem não compreende, por quem não percebe, por quem lá não esteve...um erro onde o resultado, é esta dor cravada cá dentro como que uma estaca bem afiada. Um erro...todos nós erramos, mas parece que não. Pois por mais que o pedisse...não encontrava o perdão...e provavelmente de ti...nunca o irei encontrar.

Sou um ser errante... que erra... que admite, mas que não é admitido.

O perdão, esse, encontro-o em mim...

9/09/2008

Voar sem liberdade...


Fui um pássaro liberto de uma gaiola de ouro...um pássaro preso, encarcerado pelas asas, impedido de voar...sou um pássaro livre que prefere a solidão, que prefere olhar para dentro de si...preso pelas grades da sociedade, na ânsia de não ser descoberto, de não ser poluído pelo que vem de fora...neste momento a minha prisão é eu ser apenas quem eu sou...sou um ser condenado pela sua própria liberdade!


Deverei chorar?

Deverei rir?

Deverei meditar?


Faltam-me tantas coisas e eu simplesmente não sei lutar por elas, o "só"continua a me perseguir, aquele medo modesto e crú da solidão...


Consigo, apenas consigo me sentir "só" no meio de tanta gente...pois ninguém me compreende, ninguém me aceita, ou tenta perceber...porque dará decerto demasiado trabalho...


Ausências...de dois amantes.


Olhei o céu e procurei, procurei pelo teu sorriso, pelo teu olhar...mas apenas vi o sol!

Que me cegou de tão forte que é...

Procurei pelo teu cheiro, pela tua pele...mas apenas podia sentir o calor dos seus raios incandescentes!

Procurei-te dentro da minha alma e encontrei um lugar que por si, estava vazio, esse lugar...era onde eras esperado como um ser que me completava...que me amava...como eu sou...

o vazio, esse... é o lugar da minha cruel desilusão!


9/03/2008

Ouço o mar nas tuas mãos...




Ouço o mar nas tuas mãos, calmo... suave...uma concha fechada à espera de ser revelada...


Um búzio sedoso que toca a minha face como que se, já outrora o tivesses feito...


Trazes o mar aos meus lábios, um mar doce que anseio saborear...que apenas posso saborear na alma.




E apenas com o som do mar nas tuas mãos...




E só eu o posso ouvir...e só eu o posso ouvir...




Envolve-me com as tuas ondas, onde apenas eu consiga sentir o abraçar de um mar em tempestade, para que eu o possa amenamente acalmar...




Vejo-o nos teus olhos!




Mesmo sem ser um mar de verdade...

8/22/2008

O Puteus


Um poço transbordante mas...sem água! Um poço é sempre um poço...mas sem água?

Poderia continuar a se chamar de poço?

Por ser fundo?

Poderia ser antes um "Fosso" ou um "Abismo" escuro, imenso... Existem nomes que deixam de ter o nexo ou o sentido que têm em conjunto com o seu conteúdo... e que, quando se tornam escassos ou nulos desse mesmo conteúdo, tornam-se "ocos"... vazios!

Onde está a àgua?

Ela não irá cair todos os dias dos céus...

Por vezes tem de se escavar bem fundo e ainda mais fundo, na expectativa de encontrar a água... já corrente no solo e que por vezes, apesar do esforço, já esgotou definitivamente... Ali! Porque não escavar ao lado?


Porque nós como seres Humanos, desistimos muito fácilmente das coisas, porque apenas e porque simplesmente...dão demasido trabalho a fazer...

7/19/2008

Rachael?

7/18/2008

Tempos Indos, Tempos do Agora!



Tempos indos, tempos de que, tempos de que não me quero mais recordar...tempos indos de que não mais dependerei, de que não mais ousarei sequer supôr algum dia lá voltar...


Apreendi aquilo que tinha de apreender, senti aquilo que tinha de sentir, mas não mais lá irei parar...jamáis lá irei voltar para ficar, se voltar...apenas será para me observar uma vez mais, aceitar, aceitar e continuar no agora...


Tempos indos que tanto me ensinástes, tempos idos e que nunca mais voltástes, porque assim o decidi, assim o escolhi, assim o ordenei...


Olhei...aconteci...agora aconteço...agora quero fluir nestes tempos presentes, em paz, em harmonia, em esperança, amor...assim o quero, assim escolho...assim espero...assim o ordeno aqui e agora!


Tempos que vindes ao meu encontro, que sejais abundantes em vida, abundantes de cor, de luz, abundantes de positivismo, que sejais abundantes de sentimento e compreensão...


Tempos indos, já não me pertencem, já foi...não têm mais lugar nesta minha nova vibração...agora olho para o obscuro de uma forma luminosa...vejo a beleza no macabro...e nada, mas nada, acontece por acaso...


Tudo tem um fundamento...mas só mais tarde fará sentido perceber...no tempo certo...na altura devida...


Afinal as sombras só existem porque a luz se faz sentir cada vez mais forte...e depende da forma como as escolhemos observar...agora, antes...e depois...

6/21/2008

Recria-te...



Foto de Ricardo Barreiras

Reencontro-me mais uma vez em mim...como poderia não ser mais do que eu nesta imensidão de gente? O ser individual belo e lindo, que por mais complexo que seja, tem a sua beleza transbordante de identidade. Amo cada "Ser" como se me amasse a mim...nenhum se iguala em poder, luz, corpo, ar, mente..."tudo"... nenhum jamais será comparável a seja o que fôr ou a quem fôr...
Mas afinal quem é?
Quem se encoraja e é hoje o que não deveria de ansiar amanhã? Atreves-te a ser aquilo que és agora? Sem ser uma criação de ti mesmo na tua própria projecção do amanhã?
Vive, recria e sê...agora!
"Ser"...significa: Sabedoria Espiritual Recriativa, recria o teu "Ser" agora! Com todo o amor que possas sentir por ti mesmo...se assim o fizeres...estarás a amar o próximo como a ti mesmo, e o universo jamais será o mesmo...e não passará de uma janela, uma janela sempre aberta e á espera que a atravesses por vontade própria...

6/17/2008

Alegria!

6/14/2008

E este não se compadece de mim...


Olhei o espaço...vazio, que de rompante se preencheu como que um relâmpago que cegou o meu ser de tanta luz...de fogo...de impulso...pensei que era agora, que tinha chegado a altura de me entregar...mas não...não era.Iludi-me e ceguei-me com aquilo que pensava ser amor, deste-me o mundo e agora atiras-me para uma sarjeta...onde sou um objecto em avaliação...mais cruel não poderia ser...provei o sabor dos teus lábios...senti o calor dos teus abraços...para agora me olhar ao espelho e ver apenas a minha imagem...já não existe a euforia...já não existe aquele brilho no sorriso...tudo parece não ter sentido!Os meus objectivos tornaram-se uma obssessão pessoal a alcançar...pois não me resta mais nada senão os fantasmas de uma memória colorida...uma memória que vai sendo apagada aos poucos como que por uma névoa densa que é o meu coração...agora envolto em espinhos cravados que não páram de apertar...resultando apenas daí a dor de não te teres deixado lá ficar...as flores secam...podem ser conservadas durante anos e anos preservando aquela beleza diferente...mas porém...não deixam de estar mortas...sem vida...inanimadas para o mundo. E este não se compadece de mim...

5/24/2008

Deixa-me lá ficar!

Imagem retirada da net

Olhos nos olhos...sem fugir...sem temer...sem simplesmente desviar a atenção...chamas-me, envolves, queres, sorris e aqueces aquilo a que chamo de coração...a bomba que mata...que corrói...que salta desenfreadamente...dentro de mim. Não!

Não o posso deixar bater depressa demais? Poderei eu deixar de ouvir tudo á minha volta, para apenas olhar...e olhar...e olhar...para ti!

Observar os teus gestos, a tua presença contagiante...a tua doçura que fere, de tão doce que é...um jogo perigoso, que me faz recuar quando começo a sentir o cheiro das flores no teu sorriso...devo, não devo...plantar as minhas raízes nas tuas mãos? Pois começo a divagar com um sorriso meu, meio aparvalhado... na ilusão do amanhã...por isso na dicotomia do que poderá ou não ser...simplesmente farei com que seja! No aqui... no agora... no salgado doce dos teus lábios, deixa-me lá ficar...

5/21/2008

Invisivel...




Passo, olho, escuto, ninguém me vê...ninguém me ouve, ninguém me chama...


Passo, olho, escuto, sinto, ninguém me nota, ninguém me fala...




Corro desesperadamente pelos confins daquela terra húmida que me faz enegrecer os pés de descalços que estão...aclamo aos ventos, aclamo a chuva, o fogo, entranhados na minha alma...no meu ser, confuso mas ciente da sua própria verdade...




Corro, páro, volto a correr...ninguém me liga...


Corro, páro e grito com toda a força da dor...mas ninguém me ouve de verdade...




Sou um ser cercado por uma cúpula de vidro de onde saio...mas onde ninguém entra...


tentam partir esse campo energético mas não conseguem...mas continuam a tentar desesperadamente...




Sento-me, procuro, tento...mas não vale a pena pois ninguém me vê...só eu vejo...só eu posso falar, só eu posso gritar, correr...ai!


Desentranhar do âmago do meu estômago aquele berro infernal que sai em forma de trovão...pois...ninguém me ouve...ninguém me vê!




Corro por entre as árvores, que rasgam a minha pele, mas elas não me sentem, não me ouvem, não me falam...e corro, e corro, e corro...e choro convulsivamente..."o só" persegue-me...e eu fujo dele...para que não me magoe...para que não me ouça, para que não me fale, para que não me encontre na minha cúpula, pois é o único que existe além de mim...o único que está no mesmo plano...pois todos os outros caíram da escada a baixo...e eu fiquei no mundo invisível...e tal como ele, eu assim me tornei...apenas "o só"...me pode perseguir...mas eu fujo dele sem cansar...sem cair...




Corro, páro, sinto que sou invisível...para mim!








5/05/2008

Quão profunda poderá ser a mente?


Os nossos maiores limitadores de personalidade são os medos, os traumas, os preconceitos da nossa mente profunda e castradora do nosso ser...Por vezes somos levados a cometer as maiores barbaridades com nós próprios, pensando que nos estamos a vingar ou defender da sociedade envolvente, mas não...apenas de nós mesmos. Quão inocentes seremos ou somos por pensar que todos se preocupam com o nosso verdadeiro estado no geral, á espera, sentados... por causar uma reacção como que um grito de socorro para que nos vejam, para que se lembrem...para apenas sentir vida dentro de nós? Afinal...só nós nos preocupamos demais com o que já passou, com o que já não faz parte de nós...e na verdade...todos os seres que supostamente estariam a conspirar sobre as nossas vidas, na realidade estão-se a borrifar plenamente seja para o que fôr, e continuam com as suas vidas como se nada tivesse existido. Será ingenuidade nossa? Ou pura estupidez? Pois a verdade está sempre á nossa frente, e como sempre teimamos em fugir dela...ou simplesmente, enconder o que sentimos de nós mesmos. Quão profunda poderá ser a mente?
Somos apenas vítimas de nós mesmos...