10/06/2007

Futilidades...



Poderia ser um cisne...ou uma estrela...ou um deus...mas escolhi ser apenas um elemento de suporte...uma mão...no vazio...na escuridão...onde muitos não se atrevem a ir por medo...não sinto medo...sei bem quem sou...do que sou capaz...do que quero alcançar...só! Acolho-me em mim...pois nada a minha volta poderá soar da mesma forma...as coisas mudam com a rapidez de um cubo inteligente, mágico... que se mexe e nunca tem a mesma face...como o desvendar? Como aceitar? Como querer ter a vontade de mais... se a frustração já ali se encontra? Já foi materializada...de tanto fazer planos para ela...como pode ser? Como pode ser?

Sou um desenho pintado na tela em tons de laranja, em tons de violeta, em tons de dourado e branco...mas nenhuma cor me consome...nenhuma me anula...seria a anulação a libertação? Ou é realmente o verdadeiro amor? Podemos amar sem sentir? Ou ser, sem ser? Futilidades sem nexo...talvez exista a probabilidade de uma face se repetir...e poder voltar atrás no tempo...para tornar as coisas fúteis...em coisas coloridas e desvendáveis...o interessante está em não conseguir...e estar sempre a tentar mudar...

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