1/03/2012



O tempo passou... qual vegetal amordaçado pela traição, pela ilusão, pela esperança morta à nascença, onde o licor da vida foi trocado e abandonado pela neve branca da perdição de muitos, pela seiva dourada da decadência, da insegurança e da frustração de querer ligar um interruptor e não encontrar nada que pudesse ligar. Esperei que caminhasses por ti próprio, mas perante a dicotomia irónica da tua vontade... observei-te a cair por ti mesmo no negrume da tua alma cheia de fome.
Observei, sem ousar... os loucos que o sejam... quais ovelhas, mealheiros ambulantes de mais um pouco de vazio e de nada...
A escuridão não passa de ausências, sendo que basta uma presença para que se faça luz... basta querer...
Esqueci que bastava bater palmas à vida... e que brilharia logo incondicionalmente independentemente de o quereres ou não.
Não podemos ligar o interruptor sem que o queiram ligar, perdidos no mundo...
basta bater palmas à vida!

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